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(Tempo para leitura: 4 minutos)
A importação de derivados do aço é histórica no Brasil. Várias empresas já importaram e ainda importam chapas e bobinas. No entanto, esse não é um mercado de baixo investimento. Pelo contrário, os importadores deste segmento investem milhões de reais por importação. Entenda aqui.

Falta de abastecimento nacional
A siderurgia nacional é muito forte, porém, acaba sendo insuficiente para demanda total do país. No atual momento, e até em função do crescimento e retomada da indústria neste período de pandemia, além da crescente na construção civil, o mercado tem demandado com força chapas, bobinas e derivados de aço. A importação tem sido uma válvula de escape para a super alta dos preços, mesmo assim, os preços continuam subindo, para infelicidade da indústria que utiliza esse insumo na produção, e para o consumidor final, que aplica ou utiliza o produto final.

Da importação
Falar em pequena quantidade neste segmento de importação é de assustar qualquer um. Enquanto nos segmentos diversos, importar carga compartilhada/consolidada é uma realidade, neste, é impossível. E não é porque a logística não permite, é porque não justifica nem para exportador, tão pouco para o importador, montar uma logística de pequena quantidade. Atualmente, quem importa neste segmento compra ao menos 10 contêineres, se não, navios fechados de carga. Apenas ligas especiais de aço fogem dessa situação. Falar, por exemplo, com uma siderurgia turca, chinesa ou indiana é falar em navio, com 2 ou 3 mil toneladas, embarcadas em porão de navio. Assim, mesmo uma empresa que consome 20 ou 50 toneladas, nesse segmento não tem chance de importar. É um cenário bastante competitivo e agressivo.

Dicas para importar
Se for importar nesse segmento e não tiver capacidade de investimento para comportar os lotes mínimos, procure por importadoras ou pela siderurgia nacional. Mantenha os olhos no mercado e se há algo mudar, então retome o projeto de importação. Agora se você tem volume de 300 toneladas, 1000 toneladas ou mais, por mês, já é sim interessante negociações de importação direta, podendo ter como origens os países da Ásia (China, Índia e Coréia, por exemplo) além da Turquia e de alguns outros polos produtivos.

Créditos da foto: Photo by Martin Woortman on Unsplash

Retirado e baseado de blog da EMME

 

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