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Eliminação de licença de importação e redução do 1% da COFINS. Começamos de forma positiva 2021, no que diz respeito a importação.
Da eliminação do 1% adicional do COFINS
Há algum tempo, ou mais especificamente logo depois do reajuste das alíquotas de PIS e COFINS para importação, entrou em vigor a aplicação do 1% adicional para COFINS Importação. Não bastasse o aumento, mesmo as empresas optantes do Lucro Real, que na teoria possuem crédito do COFINS, tinham esse adicional como custo, já que o mesmo não fazia parte dos tributos não cumulativos, assim sendo custo direto no processo de importação.
Não eram todas as NCMs que possuíam esse adicional, mas boa parte sim.
Uma vez que o 1% cai, ainda que mínimo, passa a ser um custo a menos ao importador. Numa carga de importação de 100 mil reais, de valor aduaneiro, já estamos valando de R$ 1 mil economizados.
Das anuências que deixaram de existir
Além da queda do 1% adicional, que é custo direto ao importador, outro custo, mas indireto, também caiu por terra na virada do ano. Estamos falando das anuências de importação. Ainda que não sejam custos diretos, o processo em si custa ao importador, gerando gargalos e muitas vezes despesas que encarecem o processo.
Estarão dispensadas da anuência da Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior (SUEXT), a partir de 01/01/2021 uma série de produtos.
Para consultar a lista, clique aqui, na Notícia Siscomex.
Nem tudo são flores
Ainda que sejam duas boas notícias, o importador não pode comemorar muito. O dólar iniciou o primeiro dia de 2021 subindo fortemente. Também vem sofrendo com a bagunça no mercado de fretes internacionais, tendo uma super alta dos fretes de contêiner da Ásia ao Brasil, principalmente da China. Há casos de frete que estão custando 5x mais do que deveriam, se comparado com o maior custo dos últimos 3 anos para a mesma época.
Por isso, se você é importador, atenção com o mercado.
Créditos da foto: onthemosway.eu/
Retirado e baseado de emmeconsult.com
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