Sem título

Você já deve ter pensado um dia em como os chineses estão invadindo o Brasil. Se você já viajou para o exterior, também já deve ter percebido como esse fenômeno não ocorre só no Brasil. E por muitas vezes, você já deve ter pensado, falado ou ouvido algo como: temos que fechar a porta para os chineses!
Pois bem, esse pensamento não é bom para o Brasil. A China é atualmente o maior parceiro comercial brasileiro. Os volumes movimentados entre nós e os chineses é gigantesco. Neste ano, os chineses são disparados nossos maiores consumidores, com 24,3% de tudo o que exportamos para o mundo.
Só para termos uma ideia, se compararmos o volume exportado para China de Janeiro a Julho deste ano, em relação a 2016, tivémos um crescimento recorde de 33,05%, chegando até o momento a um volume exportado de quase US$ 30,80 bilhões.
Também voltamos a crescer as importações oriundas da China. Com crescimento de 11,59% em relação ao mesmo período do ano passado, chegamos a um volume de mais de US$ 14,5 bilhões. Não bastasse isso, temos recorde de superávit, ou seja, temos saldo positivo nessa conta. Vendemos mais do que compramos, aliás, são mais de US$ 16 bilhões de saldo com os chineses.
Mas você pode se perguntar: ah, mas só exportamos commodities aos chineses, e importamos manufaturados. E sim, isso é uma verdade. No entanto, estamos falando de recursos naturais, coisas que só nós temos e devemos explorar. Importar manufaturados e tecnologia do parceiro chinês é parte também do desenvolvimento tecnólogico que precisamos passar.
Desta forma, e seguindo o pensamento inicial, se fecharmos às portas aos chineses, o rombo econômico é inimaginável, e a economia pode entrar em colapso. Eles são nossos maiores clientes, e ao invés de fechar as portas, devemos aprender a conviver e fazer mais e melhor a cada dia.
É importante mencionar, que quase metade do volume exportado por nós para os chineses, é de soja triturada. Ou seja, o agronegócio está fazendo a sua parte. E nós, o que estamos fazendo para alavancar o país e tirá-lo da crise?

A diretoria.

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