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(Tempo para leitura: 4 minutos)
O mercado têxtil foi e continua sendo um dos que mais importam. Depois dos anos 90, principalmente, o mercado nacional deixou de produzir muita coisa e fidelizou a importação como atividade chave no segmento.

Falta de indústria nacional
A indústria nacional brasileira sempre foi bastante produtiva no têxtil. No entanto, após os anos 90 e com a abertura de mercado do Brasil, esse segmento se enfraqueceu muito, principalmente porque as plantas produtivas brasileiras não estavam no mesmo patamar global. Isso fez com que muitas fábricas fechassem nos últimos 30 anos, ou, substituíssem parte ou integralmente seus processos produtivos por importação. A pandemia veio e mostrou que ainda temos um setor forte. Se não fosse nossa indústria fabricar as roupas e máscaras de proteção, o Brasil poderia ter sofrido ainda mais com a Covid-19.

Da importação destes itens
As importações de fios e tecidos não são tão simples quanto uma importação de pregos e parafusos. Isso porque os produtos são bastante “vigiados” pelos órgãos controladores. Esse fato acontece muito em função de uma ideia de proteção do segmento, para controlar que as importações não invadam de maneira tão agressiva e destrua a indústria nacional. As peculiaridades no setor não param por aí. A Importação neste segmento passa por um rígido controle de preços. Infelizmente, muitas empresas acabam sendo prejudicadas por isso, já que pagam menos do que devem declarar por produtos, principalmente aqueles que possuem valor mínimo de declaração. O segmento também é o que mais paga impostos, As NCMs do setor apresentam na TEC variações desde 16% a 35%, dependendo do produto, só no imposto de importação. É importante mencionar que esse segmento possui ainda muitos controles com licenças de importação, que de certa forma, acabam sendo uma barreira não tarifária de nossa política de comércio exterior, frente às importações deste segmento.

Dicas para importar
Importantíssimo tentar comprar ordens FCL, ou seja, de container fechado. Os fornecedores podem até vender cargas menores que isso, mas os preços são totalmente diferentes quando o volume aumenta. Cuidado com a qualidade do produto, trabalhe com empresas reconhecidas e com experiência no nosso mercado. Tente. Inclusive, trabalhar com empresas que possuam representantes no Brasil. Isso facilitará muito o seu negócio. E por fim, não menos importante, evite entrar em discussões sobre valor de declaração. Prefira tratar de importação com incentivos de ICMS, que é a bola da vez (Paraná, Santa Catarina, Minas, etc.).

Créditos da foto: Photo by Vishal Banik on Unsplash
Retirado e baseado de blog da EMME

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