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É preciso falar sobre o saldo da balança comercial do Brasil em 2017. Isso porque precisamos entender e ver essa questão em duas vertentes: o ponto positivo disso e o ponto negativo.
Vamos começar pelo lado ruim, o negativo. Em uma economia em bom estado e para que um país se mantenha saudável em suas negociações com o mundo, é primordial que a Balança seja bastante equilibrada. Ou seja, quanto mais próxima de Zero (0) ela for, melhor sinal. Isso ocorre porque o comércio exterior é de fato uma via de mão dupla, em que só conseguimos vender para uma nação, se também compramos dela. Ou seja, desde os primórdios, com o escambo, e posteriormente com navegações e teorias clássicas da economia, vende-se o que se tem de sobra ou se produz bem, comprando de volta (ou trocando) por aquilo que não consegue produzir ou não produz bem. Desta forma, se queremos vender para mais países, precisamos também comprar mais, e vice-versa. Sem essa via, não é saudável o comércio exterior de um país.
Pelo ponto de vista positivo, o destaque está para o primeiro ano de crescimento das exportações brasileiras depois de cinco anos e das importações em três anos. As vendas externas do país totalizaram US$ 217,746 bilhões, no ano passado, 18,5% maior do que 2016 pela média diária. Nas importações, 2017 registrou US$ 150,745 bilhões, um acréscimo de 10,5%, pela média diária, em relação a 2016. A corrente de comércio em 2017 alcançou US$ 368,491 bilhões, representando aumento de 15,1% sobre o ano anterior (US$ 322,787 bilhões).
Em 2018, é esperado um aumento do comércio pelo segundo ano consecutivo. Isso porque é estimado um aumento da demanda interna brasileira, o que faltamente aumentará o nível das importações; Aumento da produção das commodities minerais, o que representa oferta maior para exportação; Manutenção da produção de grãos, o que representa manutenção do volume exportado ou aumento; Melhora na economia mundial e aumento de 3,7%, o que gerará intensificação de acordos e negócios; Manunteção do nivel da taxa de câmbio, o que resulta na competitividade tanto na importação quanto na exportação, com dólar estimado em média anual de 3,31; Ações de abertura e facilitação do comércio, o que inclui as recentes manutenções de acordos reafirmados pelo Brasil, e também de um possível fechamento do acordo Mercosul e União Europeia; além, é claro, das melhorias do ponto de vista aduaneiro, com os desenvolvimentos das plataformas de controle e facilitações da parte burocrática, aumentando nossa competitividade e reduzindo custos nos processos.
Diante desta cenário, espera-se um excelente ano em 2018 e uma balança mais equilibrada do que 2017, fortalecendo nossa economia e gerando demandas de compras e vendas internacionais.

A diretoria.

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