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A FIESP divulgou recentemente um estudo sobre nove mercados: tabaco, eletrônicos, vestuário, químicos, automotivo, alimentos, higiene, brinquedos e medicamentos, porém, analisando a questão do ilícito.
Foi considerada produção ilícita interna os produtos que foram roubados, furtados ou fabricados ilegalmente. Já a produção ilícita externa envolve os produtos que foram importados ilegalmente, por contrabando e descaminho.
O estudo ainda mostra que essa produção tem aumentado. Foram R$ 6,7 bilhões em 2010, uma prova de que esses mercados avançaram mesmo com o país em crise.
Para 15,6% das empresas, os problemas ocorreram durante algum tipo de transporte de cargas. E como consequência 36% das empresas deixaram de tomar alguma medida empreendedora, como lançar produtos ou abrir novas praças em razão da violência criminal.
Para tentar se proteger, quase 75% contratam seguros, 40,6% fazem uso de segurança patrimonial terceirizada e 77,9% têm serviços de segurança eletrônica.
Um dos fatores que impulsionam esse mercado são as fronteiras do Brasil. Nosso país evoluiu muito pouco no trabalho diplomático com países vizinhos em relação aos mercados ilícitos.
Uma ação de solução rápida pode vir das forças armadas. A presença dela em operações nas fronteiras poderia gerar R$ 5 bilhões em arrecadação adicional de imposto de importação e IPI. O custo por ano para manter as tropas é de cerca de R$ 1 milhão por dia.
Uma situação mais de longo prazo é uma melhor Integração entre nós e os nossos vizinhos. Isso pode ser fundamental para conseguir avançar em relação ao contrabando. E os municípios precisam ser estimulados a agir, também de forma integrada, combatendo o ilícito e incentivando mais empregos e produções legais para as populações de baixa renda não trocarem de lado, e trabalharem para o crime.

A diretoria.

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