Haddad_Bolsonaro

As eleições no final de semana vão definir muita coisa.
Mas para os profissionais de comércio exterior, uma, se não a maior preocupação, tem sido o câmbio.
Especulações de todo lado. O que se vê é que se um candidato vencer, o dólar subirá para tal valor. Se o outro, cairá para tal valor. E assim estamos caminhando.
No melhor cenário das especulações, o que deveria vir de fato é uma estabilização na moeda. O fato de ter a estabilidade é um grande passo nesse momento, pois nos daria previsibilidade nos negócios internacionais.
Difícil tem sido a falta da previsão, seja pelo lado importador, seja pelo lado exportador. As planilhas precisam ser atualizadas diariamente, na incerteza de que nos pagamentos das despesas, o valor estará próximo do planejado.
Quem importa ou exporta sabe bem o frio na barriga quem sido o mercado no dia-a-dia.
O que o importador quer nem sempre é o que o exportaor quer. Um câmbio equilibrado para ambos é o melhor, já que a indústria exportadora, ou mesmo os exportadores de commodities, dependem de insumos importados também.
O mercado para o consumidor final também depende de um dólar melhor, já que super valorizado não é bom pois impacta diretamente no produto que chega a prateleira. Dólar baixo também não é, portanto equilibrio é fundamental.
Na próxima segunda vamos iniciar um novo ciclo econômico, e com ele, reaprender o que o mercado vai nos trazer de novo.
A especulação dos investidores parecem farovável ao presidenciável Bolsonaro. Uma surpresa com a vitória de Haddad poderia mudar completamente esse cenário. Que não fazer se não aguardar?

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