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Mais um final de ano se aproxima e com ele as más notícias: aumento do preço dos fretes e greve da Receita Federal.
Embora seja triste, as empresas já esperam por isso conforme o ano vai chegando ao seu final. Inclusive, já é tão sabido que estes fatos ocorrerão, que as empresas já colocam estes dois itens dentro da análise de risco e custo das operações.
Fato é que o aumento do volume de cargas no final do ano é a justificativa de sempre apresentada pelos afretadores. Maior demanda, com a mesma oferta, inflação dos fretes.
Do lado da Receita, uma boa oportunidade para poder barganhar aumentos e melhorias nas condições de trabalho, já que parar cargas no final do ano significa o mesmo que fazer a indústria nacional parar. A pressão da indústria faz com que o governo ceda e negocie os aumentos pretendidos.
Mas a pergunta que fica: até quando esse cenário?
Por que as companhias marítimas, que ano passado praticaram preços de fretes na casa dos USD 50,00 por conteiner, cobram hoje mais de USD 2.000,00 no mesmo volume e na mesma rota? Por que tamanha discrepância? E o pior, com os afretadores cada vez mais monopolizados, a regra é definida por livre e espontânea pressão.
No caso da Receita, por que parar os processos de importação e exportação? Porque o custo final com armazenagem, falta de produto em estoque, multas por atraso em contratos, enfim, todos estes custos acabam chegando nas prateleiras da população.
A boa notícia é que vem por aí um desembaraço aduaneiro cada vez menos dependente destes movimentos que freiam o desenvolvimento do nosso país, principalmente os gargalos.
Questionar e receber o mínimo de informações é o que precisamos, como profissionais dedicados ao desenvolvimento do comércio exterior do nosso país.

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