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As urnas confirmaram as pesquisas: Bolsonaro e Haddad farão a grande disputa no próximo dia 28/10.
Nas mãos de um dos candidatos, extremamente contrários, estará o destino do Brasil de 2019 a 2022.
Porém, o que mais chama a atenção e pouco foi divulgado, é o número somado de abstenções, nulos e brancos. Somados, são mais de 40 milhões de brasileiros que fizeram estas opções. São quase 10 milhões a mais do que os votos de Fernando Haddad.
Esse fenômeno pode ainda aumentar, já que no centro dos votos entre Bolsonaro e Haddad, está uma imensidão de pessoas que rejeitam ambos.
Se os brasileiros não migrarem os votos para nenhum lado, serão mais de 65 milhões de votos sem um candidato. Ou seja, o Brasil teria mais pessoas insatisfeitas com as opções, do que o candidato mais votado.
E não está difícil disso ocorrer, basta que os candidatos de centro deixem de apoiar o candidato do PSL ou o do PT.
Em termos de cenário e projeções, o dólar parece ter reagido bem ao resultado, tal qual a bolsa. O avanço dos debates e campanhas pode mudar um pouco o cenário.
O momento é de muita cautela nos próximos dias, já que o cenário ainda é incerto e os apoios não ocorreram.
Destaque também para a opção de velhos políticos terem ficado de fora, e novos políticos terem ganhado grandes votos, tal qual o 5º colocado nacional, João Amoedo, do NOVO. Um resultado expressivo e de esperança para o partido nas próximas eleições.
Alguns candidatos se mantiveram bem votados, caso do filho de Bolsonaro e de Tiririca, eleitos pelo estado de SP.
A movimentação e os discursos vão inflamar o cenário político nos próximos dias, e parte disso será determinante na influência do mercado. Nada como um dia após o outro.

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