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Na última quarta-feira, com a condenação do ex-presidente Lula pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, uma informação chamou a atenção das empresas que operam em comércio exterior: a forte queda do dólar.
Não foi surpresa sobre a queda, mas o quão forte ela foi. No dia anterior ao julgamento o mercado já dava sinais de forte interferência do acontecimento, com uma bolsa e o mercado bastante seguros e aguardando o movimento do dia seguinte.
No entanto, a queda reforça o quanto os grandes investidores, os bancos e os agentes econômicos temiam uma não condenação, mas também o quanto ficaram satisfeitos com o resultado dela na quarta.
Os registros mostraram uma queda de 1,9%, deixando o dólar inferior a 3,15 e com a menor taxa desde 04 de outubro de 2017.
No entanto, ainda há bastante expectativa no mercado, uma vez que ainda nesta semana teremos alguns fatos importantes que sinalizarão o quão mais impactante foi o julgamento do ex-presidente. São eles: pesquisas eleitorais, já simulando cenários com e sem a participação de Lula; fechamentos de resultados de 2017 de grandes corporações como Klabin, Santander e outras empresas.
Esses acontecimentos servirão de base para os próximos capítulos.
Do ponto de vista do comércio exterior, a queda do dólar impulsiona e incentiva empresas a retomarem e ampliarem seus negócios em importação. Também não torna ruim o valor do produto exportado.
Uma análise mais profunda poderá ser feita após o carnaval, quando o mercado voltará do recesso e já com sinais mais aprofundados da consequente impossibilidade de candidatura do atual líder das pesquisas e ex-presidente Lula.

A diretoria.

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