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(Tempo para leitura: 4 minutos)
2021 nem nasceu, mas já possui seu grande destaque: a vacina do Covid-19. Mas será que só a vacina será o grande acontecimento do ano?

Do Covid
O Covid ainda será o grande ator do próximo ano. Enquanto as vacinas caminham para o processo de massificação, os países se preparam para organizar seus sistemas de saúde, mas também para reorganizar suas economias. Fato é que boa parte dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, entrarão em 2021 vacinando sua população, que com metas ousadas, devem finalizar o processo ainda no primeiro semestre de 2021. Não havendo nenhuma reação surpresa no processo, a população mundial deverá chegar ao final de 2021 com um baixíssimo percentual de pessoas não vacinadas. Espera-se também uma força coletiva para ajudar países pobres no processo, já que não adiantaria salvar vidas de somente uma parte do globo, em se tratando de um problema global.

Dos EUA e China
Com a vitória de Biden, os ânimos dos países emergentes para 2021 se agitaram. Como já falamos aqui, com a vitória de Biden, a expectativa é que o mesmo cenário de crescimento econômico dos emergentes ocorra. O que muda desta vez é a guerra comercial entre EUA e China. A depender da evolução dos processos de discussão entre eles, o mundo pode recuperar-se mais rápido da economia perdida em 2020. Mas para isso, os países terão de deixar de lado as amarras construídas nos últimos anos e precisam partir para um acordo de cavalheiros. O 5G promete vir com ainda mais força para 2021 e os EUA deverão controlar e muito bem sua política diante da nova tecnologia. Também será interessante ver o que ambos países farão para dar um gás na economia doméstica, enfraquecida diante do Covid e receosa por uma segunda onda.

Do Brasil
O Brasil termina o ano com sua economia tentando se recuperar, mas esbarrando em problemas políticos. Presidente e Vice não dialogam assim como os presidentes da Câmara e Senado não possuem bom relacionamento com Bolsonaro. O STJ figurou mais uma vez como protagonista esse ano, tendo recebido boa parte das políticas para sua decisão final, o que não deve ocorrer numa democracia bem intencionada. Com a saída de Maia da Câmara e de Alcolumbre no Senado, abre-se espaço para o governo tentar eleger alguém que emperre menos suas políticas. Porém, foi também graças a estes dois que muitas políticas mal elaboradas do atual governo não foram colocadas em prática, tal como a elevação de impostos e a tentativa de aumento dos gastos. Ainda que a eleição não seja realizada pelo povo, será a eleição de fevereiro o grande fato do ano, já que vai ditar a regra de 2021 e influenciará diretamente 2022, quando teremos nova eleição presidencial.

Créditos da foto: Senado

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