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Reforma da Previdência aprovada? Reforma Tributária encaminhada? Lula no semiaberto? Trump dando tchau a presidência? O que vem por aí pode afetar diretamente os nossos negócios.

O último trimestre do ano
O dólar chega em outubro no patamar de 4,15. A economia ainda não reagiu como se esperava e o final do ano já chegou. O que está por vir são diversas ações em movimento paralelo, todas afetando diretamente nossa economia. A Reforma da Previdência deve rumar para sua etapa final sendo aprovada ainda em outubro. Em novembro, mais tardar início de dezembro espera-se que iniciem as discussões sobre a tão esperada Reforma Tributária.
Na Lava Jato, algumas coisas parecem respingar numa liberação do ex-presidente Lula para regime semiaberto ainda em outubro.
Os setores industriais e de comércio esperam realmente uma melhora, porém, a expectativa não é das melhores, até pelos acontecimentos externos, que não influenciam positivamente, pelo contrário.
Alguns ministérios terão verbas liberadas parcialmente, aquelas que estavam congeladas, muito em função de uma melhoria tímida da arrecadação.
O crescimento do PIB chegará com menos de 0,90%. O Focus mantém sua expectativa para o dólar a 3,80, mas é preciso acompanhar os próximos cenários.

Mercado externo
No lado norte americano, Trump entra na mira da oposição que tentará seu impeachment. Além disso, com a aproximação da eleição, diversos escândalos devem atingir o presidente americano até o final do ano, visando o desgaste de sua imagem.
China e EUA ainda tentam chegar a um acordo e selar paz, rumando para o fim da Guerra Comercial. Caso não haja consenso, vai se arrastar para 2020 a dissolução do imbróglio.
O Reino Unido deve definir sua saída da União Europeia, isso se o governo não pisar na bola novamente com manobras antidemocráticas do Parlamento.
Ainda em relação ao mercado externo, as eleições da Argentina devem ainda criar expectativas que impactem nossa economia.
No mais, o cenário mostra um mercado nervoso até o final do ano, vítima dos acontecimentos anteriormente citados.

Governo Bolsonaro
O governo deve caminhar para o término do seu primeiro ano visando a aprovação da sua medida única até aqui: Reforma da Previdência.
Por outro lado, precisa reagir até o final do ano com outras medidas que comecem a soltar o mercado brasileiro e promover uma melhora na economia.
Precisa deixar de lado a política das eleições municipais e se preocupar com o mercado nacional, ao invés de pensar em conflitos para as principais prefeituras.
Tudo isso, é claro, evitando polêmicas desnecessárias e procurando atender os anseios da grande maioria, que precisa urgentemente de emprego e melhorias de vida.
A violência parece ter diminuído, chegamos em outubro com índices mais baixos da criminalidade, mas ainda é pouco para um país que tem sido vítima de diversos problemas na esfera criminal.


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