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Neste início de governo Bolsonaro pouco ainda podemos dizer sobre o rumo da política internacional e o que interfere na mesma para efeitos de comércio exterior.
Do que já se viu, ideias um tanto quanto centradas em liberalismo econômico, alguns investimentos sendo atraídos para cá e consequentemente um dólar mais baixo do que o que fechou em 30/12/2018.
No exterior, o mercado acompanhava a retomada das negociações entre Estados Unidos e China em uma tentativa de encerrar a disputa comercial entre os países. Além disso, investidores ainda repercutiam a fala do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, que sinalizou, na sexta-feira, que o banco pode desacelerar o ritmo de aumento dos juros. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em outras economias, como a brasileira.
Com menor juros nos EUA, os investimentos voltam a migrar para outros países e num otimismo em relação ao cenário de médio prazo no Brasil, podemos atrair parte destes investimentos.
Em políticas e avanços na burocracia do comércio exterior, chegamos a 2019, ano em que a burocracia do comércio  exterior tende a ser reduzida drasticamente com os novos sistemas de despacho aduaneiro de importação. Se o de exportação já mostra significativa redução de tempo e dificuldades, o de importação promete ser ainda mais drátisco em termos de mudanças, economizando tempo e consequentemente dinheiro dos importadores.
Somado isso a uma economia mais equilibrada, com câmbio variando menos e com novos acordos comerciais, teremos o cenários perfeito, até porque dois temas devem ser encerrados esse ano e ambos afetam diretamente as economias do globo, principalmente as mais frágeis: guerra comercial dos EUA com a China; e o BREXIT.
No Itamaraty, mudanças e planos de aceleração de acordos. Acontecendo, mais um ponto positivo que pode fazer a nossa economia se tornar mais forte em 2019.
É aguardar para ver!

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