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O mercado brasileiro vai passar por muita especulação neste final de ano.
Isso porque os investidores estarão de olho tanto no mercado interno e suas questões políticas, quanto no mercado externo e as devidas questões políticas que o afetam.
Ainda que já tenhamos o nome de vários ministros, a equipe econômica ainda não está completa no governo Bolsonaro. Tudo isso reflete diretamente na expectativa do mercado. Os investidores receberam de maneira positiva a confirmação do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy para a presidência do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Agora aguardam-se outros nomes que devem ser confirmados até sexta. Há uma especulação sobre uma possível continuidade de Mansueto Almeida à frente da Secretaria do Tesouro e a ida de Ana Paula Vescovi, atual secretária-executiva do Ministério da Fazenda, para a presidência da Caixa.
Já no ambiente externo, após manutenção dos juros no mercado americano, a nova expectativa parte das eleições americanas para composição do colégio eleitoral. Uma vitória oposta ao que Trump precisa poderá complicar seu governo.
As atenções no cenário externo devem ficar por conta também da situação da Itália. O prazo para o país refazer seu orçamento com uma projeção de rombo menor para permanecer na União Europeia termina na terça-feira (13). Além disso, crescem as dúvidas sobre se a primeira-ministra britânica, Theresa May, conseguirá elaborar um acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia que conquistará o apoio do bloco e de seu próprio partido.
O final do ano se aproxima e as economias precisam mostrar sinais de recuperação. Um bom crescimento nas vendas do varejo pode impulsionar um cenário de expectativa favorável ao redor do mundo e principalmente no Brasil.
O dólar comercial deve subir e descer ao longo dos próximos dias, mostrando justamente a instabilidade de todos estes cenários.

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