Outubro não foi um mês fácil para nossa economia. Pressionada pelos processos movidos contra Aécio e Temer, bem como a expectativa sobre uma possível perda do governo em relação ao processo de reforma da Previdência, nossa economia se sentiu fragilizada neste mês.
A boa notícia é que continuamos com superávit da balança comercial, ou seja, estamos exportando mais do que importamos. A previsão inclusive é de que fecharemos o ano com saldo superior a USD 65 bilhões.
O mercado parece estar reagindo em alguns setores, e notícias de investimentos de montadoras e indústrias de segmentos distintos parecem acelerar esse processo.
Paira no ar, também, a expectativa do governo Norte-Americano sobre a nomeação do novo comandante do FED (Banco Central dos EUA). Dependendo do perfil escolhido, as taxas de juros e a economia americana causarão fortes emoções na nossa economia, bem como em todo o mundo.
Se por um lado as incertezas ainda continuam, no campo da visibilidade do Brasil no exterior parece que o fator crise política não mais afeta. Na Ásia, em países como China, Coréia do Sul e Taiwan, as expectativas de crescimento do Brasil motivam o interesse em investimentos no nosso país. Setores como saúde e beleza e energia solar são os que mais atraem investidores estrangeiros de pequeno e médio porte.
Novembro está aí, com seus feriados e como o último mês integralmente trabalhado por nós brasileiros. Surpresas e desejos motivarão nossa economia e influenciarão o próximo ano. É aguardar o que vem por aí.
A diretoria.