BRASIL E CHINA QUEREM MELHORAR O FLUXO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Em recente missão governamental realizada na China, foi assinado pelos governos brasileiro e chinês, um Memorando de Entendimento (MoU) que visa ampliar e dar mais segurança ao comércio eletrônico Brasil-China.
Para o Ministro do MDIC, Marcos Pereira, com o intercâmbio de informações, será possível avançar no futuro em questões como promoção e regulação do comércio eletrônico. Será possível ainda conhecer como as empresas dos dois países realizam medições e estatísticas do setor e como farão para melhor isso no futuro.
A China é o grande parceiro de negócios do Brasil na atualidade, e já sabendo do potencial ecônomico do nosso país, muito interessa expandir seus negócios também no comércio eletrônico.
Segundo dados do relatório “Webshoppers 2015” (E-bit), em 2014, as compras brasileiras por e-commerce em sites internacionais totalizaram R$ 6,6 bilhões – o equivalente a 18% do faturamento do comércio eletrônico brasileiro. Foram 17,4 milhões de consumidores que compraram pelo menos uma vez em sites internacionais e receberam o produto em casa. Deste total, 55% compraram em sites chineses, como o AliExpress.
Entre os 20 sites estrangeiros mais procurados pelos consumidores, 12 são chineses, sendo que 72% dos clientes destes sites entram no grupo dos que compraram duas vezes ou mais, ante 64% dos que compram nos demais sites.
No quesito vendas online, os chineses estão cada vez mais agressivos.
O comércio eletrônico na China se consolida mais e mais a cada ano. Em 2016, não só cresceu como já superou o percentual de um dos mercados online mais fortes do mundo: o dos Estados Unidos. De acordo com dados do iResearch e do Instituto Nacional de Estatísticas da China, 12,6% das vendas no país vem do e-commerce, enquanto que nos EUA o índice é de praticamente metade, 8,1%.
E baseado nestes dados e nas perspectivas do avanço cada vez mais intenso do comércio eletrônico, o Brasil dá, a partir de agora, um importante passo: entender e aprofundar suas experiências e controles para tornar esse modelo de negócios, cada vez mais saudável.

A diretoria.

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