COMEÇAM AS DISCUSSÕES SOBRE COMÉRCIO ELETRÔNICO ENTRE FRONTEIRAS DO MERCOSUL

Um tema muito questionado pelas empresas brasileiras, que atuam através de e-commerce, é a possibilidade de enviar bens entre os países integrantes do Mercosul, sem que hajam restrições aduaneiras.
Este tema não é novo, mas embora seja de longa data, nunca havia entrada em pauta pelos governos dos países signatários do bloco. Tal tema possui muita relevância, pois amplia a oportunidade de negócios às empresas que atuam com B2B e principalmente as empresas que atuam com B2C.
Suponhamos que hoje você possua uma empresa que vende pela internet produtos dos mais diversos tipos, e que receba, através de seu site, uma solicitação de compra do exterior. O procedimento de envio dá-se de modo muito semelhante ao envio nacional, porém, com algumas peculiaridades, que são por exemplo, o meio de pagamento/recebimento, os documentos que acompanharão a mercadoria no transporte, e até mesmo o modo com que se emite nota fiscal de saída da empresa exportadora. Por outro lado, a importadora se torna vulnerável a seletividade do sistema aduaneiro do seu país, sujeito a pagamento altíssimos no que diz respeito a tributos, bem como uma possível retenção por parte da aduana, sob o argumento de possibilidade de fraude ou outra ação ilícita.
Desta forma, o comércio por meio eletrônico, vê-se limitado entre os países do bloco, que ao invés de se beneficiarem com o Acordo, vêem somente mais dificuldades e prejuízos pela falta de oportundiades de negociar com o exterior.
Com o tema em pauta, a ideia é tornar o Mercosul semelhante ao funcionamento da União Européia nos envios e-commerces, muito semelhante ao envio interestadual que ocorre no Brasil, ampliando oportunidades e gerando cada vez mais negócios, a partir de simples práticas como a desburocratização do processo, a facilitação no processo documental e aduaneiro, com garantias de segurança da carga que evitem evasões e ilícitos.

A diretoria.

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