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No final de 2019 pontuamos setores que cresceriam em 2020. É hora de relembrar quais eram e como ficaram diante de um cenário de pandemia e completa mudança de cenário, como foi este ano.
Da expectativa que se tinha para 2020
O ano de 2020 começou “a milhão” para a economia e política brasileira. Parecia que realmente estávamos dando sinais de melhoria na economia depois de alguns anos. Até março, antes da pandemia chegar no Brasil, os setores de produção industrial, comércio, agronegócio e mineração, davam sinais de uma boa recuperada em relação aos anos anteriores. Além disso, havia uma grande expectativa sobre as Reformas administrativa e tributária, que acabaram emperrando em meio as políticas de contingenciamento do Covid-19.
O Brasil tinha como expectativa, conforme o FOCUS, de crescer até 2,5%.
Dos segmentos
Começando pelo primeiro deles, e um dos mais relevantes para qualquer economia, a construção civil. Esse segmento cresceu muito no começo do ano, parou com a pandemia, mas no segundo semestre retomou de maneira tão intensa que o mercado produtivo não suportou. Diante desse super crescimento e da falta de produtos, inflação no setor e uma carência gigante de mão de obra.
Outro segmento que prevíamos com forte alta era o da carne. Principalmente exportação. Foi um setor que surpreendeu porque tanto teve aumento no consumo doméstico como na exportação. Diante de crises e principalmente com o isolamento social, as pessoas acabam comendo mais e o consumo aumentou neste setor.
Já o agronegócio foi outro setor que destacamos aqui como motor da economia, como sempre. Pelo mesmo motivo citado acima, e pela super alta do dólar, foi nosso grande pilar de crescimento econômico, que manteve, praticamente sozinho, o volume de exportação por um trimestre. Continua-se exportando muito e produzindo muito. Setor que não vê crise nem mesmo com uma pandemia global. Pelo contrário, cresce o consumo.
Já as startups e desenvolvedoras de games, também mencionadas aqui, viram na pandemia uma potencialização de negócios. Os games nunca foram tão consumidos, devido ao isolamento, e as startups, de empresas inovadoras e em processo de criação, se viram obrigadas a acelerar o processo, principalmente as voltadas à área da saúde.
Por fim, não menos importante, o setor de serviços. Acabou sentido a pancada da pandemia e foi de longe, dos citados, o que mais acabou sendo prejudicado. Fato é que de agosto pra cá voltou a crescer e vem se recuperando bem do tombo do primeiro semestre.
Das expectativas para 2021
A expectativas continuará sendo para os mesmos setores que tratamos este ano. Até porque, eles cresceram num cenário ruim e, portanto, acreditamos que com a vacina se aproximando e uma melhora no ambiente político nacional, terão crescimentos ainda maiores e mais saudáveis.
Créditos da foto: Money times
Retirado e baseado de emmeconsult.com
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