Exportações do Estado de SP caem em 2020

(Tempo para leitura: 4 minutos)
Exportações no estado de São Paulo caem 12,4% de janeiro a agosto, muito em função da pandemia, já que os mercados consumidores da indústria paulista estiveram fechados ou estão em recessão. O Brasil continua positivo na Balança, exportando mais que importando, na contramão de São Paulo e sendo puxado pelo agrobusiness.

Das exportações
De acordo com a Agência Brasil, as exportações do estado de São Paulo somaram US$ 30,1 bilhões entre janeiro e agosto de 2020, com uma queda de 12,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. As importações totalizaram US$ 33,7 bilhões, 15,7% a menos no período, de acordo com dados Balança Comercial das Diretorias Regionais, relatório produzido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O que cresceu no período?
Segundo o balanço divulgado hoje (10), os produtos da indústria de transformação que apresentaram crescimento do valor exportado foram açúcares de cana (47,3%), carnes desossadas de bovino (32,4%) e óleo combustível (13,3%). No sentido contrário aparecem o setor aeronáutico com queda de 72% nos embarques e as vendas de automóveis de passageiros que foram 60% menores do que o registrado nos oito primeiros meses de 2019.

Quais regiões cresceram no período?
As diretorias regionais que apresentaram melhor desempenho exportador foram Sertãozinho, Presidente Prudente e São Caetano do Sul. Os principais produtos embarcados por Sertãozinho foram açúcares e produtos de confeitaria (50,5%), sementes e frutos oleaginosos (18,8%) e resíduos e desperdícios das indústrias alimentares (13%). Presidente Prudente elevou o número de exportados com açúcares e produtos de confeitaria (38,7%), carnes e miudezas (17%) e preparações alimentícias (13,4%). Em São Caetano do Sul, os principais embarques foram de veículos automóveis, tratores (69,3%), máquinas e aparelhos mecânicos (9,3%) e aeronaves (8,5%).
As entidades explicaram que as regiões que dependem da exportação de produtos de maior valor agregado (aeronaves, automóveis e máquinas e equipamentos) tiveram seus resultados afetados pelas condições de mercado na Argentina e nos Estados Unidos. Aquelas com perfil exportador vinculado a açúcares, carnes e celulose se beneficiaram do aumento dos embarques para a China

Créditos da foto: Ig Economia

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