Importação de chapas de aço inox

(Tempo para leitura: 4 minutos)
A importação de chapas de aço inox é algo bastante procurado por importadoras brasileiras. Ainda que comum, é um mercado delicado de encontrar bons fornecedores e de ter um custo atrativo a importação, quando a importação é pequena e pontual. É sobre isso que vamos falar agora.

Posso importar este tipo de produto?
Sim, e inclusive é comum a importação. O aço inox é um produto caro e que está na mão de poucas empresas brasileiras, fazendo com que o custo do insumo represente algo bastante significativo para a indústria nacional. Por isso, a importação é algo que pode surtir um efeito interessante, já que se encontrado um bom canal de importação, pode reduzir os custos do processo produtivo.

Os impostos são altos?
Não são altos. O maior gargalo do processo não está na tributação e sim no processo de compra. Ocorre que falar de 1 container, neste tipo de importação, é falar de quantidade muito pequena.  As siderurgias nem consideram a venda de 1 container, portanto, aí começa um primeiro problema: comprar de trading ou distribuidora. Isso porque para acessar a siderurgia diretamente, o volume precisa ser contratual e com uma quantidade bastante grande. Uma compra pontual e de 1 container é tratada como venda spot, e por isso, a empresa comercial exportadora ou trading acaba precificando por alto. Logo, além do custo da origem não ser o melhor, a logística para um contêiner não é tão vantajosa, inviabilizando por vezes o processo de importação.

Dicas finais
Desconfie de preços muito baratos ofertados por empresas exportadoras. Peça toda certificação e se possível audite a empresa. Tente um pagamento com carta de crédito ou mesmo certifique a empresa antes de iniciar a negociação. Audite o lote antes do embarque e principalmente, tente estabelecer com o fornecedor uma política de compra não pontual, ou seja, de que não será somente aquela importação. Por fim, esqueça quantidades de importação pequenas. Pequeno é comprar um contêiner neste tipo de processo.

Créditos da foto: Photo by Simone Hutsch on Unsplash
Retirado e baseado de Blog da EMME

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