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A importação de peças para caminhão, em especial as de reposição, requerem 2 cuidados antes da importação: qualidade das peças e checagem de custos de viabilidade. Sem esses dois fatores, a importação tende a ter insucesso. Então vamos falar mais sobre isso!
Posso importar qualquer tipo de peça?
Nem toda peça de caminhão vale a pena ser importada. Só por essa afirmação você já poderia entender que nem toda peça tem viabilidade. No entanto, do ponto de vista técnico, não há impeditivo legal para nenhuma peça, apenas normas de controle de qualidade, que obviamente são benéficas ao consumidor e podem garantir padrão de qualidade e de seguridade ao produto. No mais, esses detalhes não impedem, mas sim, colocam uma barreira na importação em função de serem controles específicos do processo. Mas volto a chamar a atenção: ter determinados controles para algumas peças elevam o nível de qualidade do produto importado.
Os impostos são altos?
Os tributos são altos sim, até para proteção da indústria nacional. No entanto, isso não impede a importação. Se o item for para revenda, não há benefício, se não pelo crédito tributário em regimes de lucro presumido e real. Se é item que será montado em outro equipamento, para suprir o segmento automotivo, pode ainda usufruir do Acordo Automotivo e pagar menor imposto de importação. Fora a parte tributária, é válido salientar que: peças normalmente são pesadas e volumosas, o que eleva a atenção do pontos de vista do cálculo logístico; precisam ter boa qualidade para ingressar no mercado, o que faz com que não seja uma operação com grandes margens.
Dicas finais
Se você quer distribuir estas peças, comece com poucas linhas e expanda gradualmente. Não há necessidade de começar com grande mix, pelo contrário, recomendo fortemente que inicie com menos de 5, assim você consegue ter volume de barganha junto ao exportador e maior controle do seu processo de importação. Utilize o mercado interno para aumentar portifólio e aos poucos aumente sua linha. Essas são as dicas principais para o êxito da sua operação.
Créditos da foto: Photo by Gabriel Santos on Unsplash
Retirado e baseado de blog da EMME
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