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O mercado de energia solar é um dos que mais cresceram nos últimos 10 anos. Muitas empresas importam, importaram ou tem interesse em importar. E por isso, criamos aqui um resumo rápido com dicas para que você tenha êxito na sua importação.
Falta de indústria nacional
O Brasil não possui uma indústria nacional capaz de suportar a demanda nacional neste segmento, por isso, a importação sempre foi e continuará sendo necessária neste segmento. Várias empresas nacionais já estão montando os kits geradores aqui, unificando os produtos importados com determinados itens nacionais, até para agregar valor e ficar competitivo, o que inclui o uso de linhas de financiamento, manutenção, etc. Fato é que a grande indústria do mundo neste segmento é a China. O que há 10 anos era considerado um subproduto, invariavelmente se tornou o polo fabril do mundo neste segmento. Até porque, empresas alemãs, americanas, sul coreanas e de outras nacionalidades, migraram para a China, levando tecnologia e desenvolvimento produtivo para o maior exportador do mundo.
Da importação destes itens
Dentro do segmento solar existem vários produtos que podem ser importados. As placas solares, os conectores, os cabos, as baterias ou acumuladores, os inversores, os dispositivos de fixação, entre outros. O maior volume é o de placas, até pelo preço competitivo da indústria chinesa. Além disso, em São Paulo, há benefício de ICMS para importação de placas. Também há isenção de imposto de importação para uma série de placas específicas, assim como também há para kit geradores. É importante se atentar as licenças de importações e regras vigentes em relação ao INMETRO para não ter problemas aduaneiros. No mais, há hoje diversas empresas estrangeiras com sede ou representante no Brasil, que concedem seus registros do Inmetro para outros importarem, justamente para facilitar o trâmite e serem mais competitivas comercialmente.
Dicas para importar
Além de buscar fornecedores que já estejam homologados no Brasil, e que possam ceder os certificados do INMETRO, busque por empresas que tenham capacidade de desenvolvimento tecnológico para continuar investindo no desenvolvimento de placas cada vez mais produtivas. Utilize-se dos benefícios fiscais para suas importações e procure evitar produtos que não tenha característica ou aceitação nacional. Invista também em importações FCL, ou seja, um contêiner por pedido no mínimo. Menos que isso não é viável.
Créditos da foto: Photo by American Public Power Association on Unsplash
Retirado e baseado de blog da EMME
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