Esta semana, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, lançou as discussões sobre o Novo Ciclo de Política Automotiva e a Rota 2030 para a mobilidade e logística do país. O objetivo é estabelecer uma visão de longo prazo, com regras claras e previsíveis, para dar segurança aos investimentos e incentivar a competitividade da indústria nacional.
A principal meta é construir uma indústria automotiva brasileira competitiva globalmente. A Rota 2030 vai abranger um período de 15 anos, com 3 ciclos de desenvolvimento.
Para dar sequência ao programa, será criado o Grupo de Alto Nível – Mobilidade e Logística (GAN 2030), que debaterá os principais desafios para a indústria automotiva nos próximos 15 anos e fará recomendações para reforçar a competitividade da cadeia de valor do setor automotivo no Brasil. A ideia surge da necessidade de que haja uma parceria público privada, ou seja, que o governo ouça as necessidades do segmento para criação e fomentação de programas de desenvolvimento a esta indústria.
Serão 6 grupos de trabalho: 1º Reestruturação da cadeia de autopeças e apoio ao acesso ao mercado para as pequenas e médias empresas; 2º P&D e engenharia, envolvendo conectividade e manufatura avançada; 3º eficiência energética e novas tecnologias de motorização e seu alinhamento com as políticas de emissões e biocombustíveis; 4º segurança ao longo do ciclo de vida do veículo; 5º produção em baixos volumes, envolvendo veículos premium e sistemas automotivos estratégicos; 6º e estrutura de custos para integração competitiva.
Para tornar o Brasil um polo global de desenvolvimento e produção de veículos, o novo ciclo da política automotiva terá como guia as novas tendências de mobilidade. Dessa forma, a indústria nacional deve chegar em 2030 com tecnologia equivalente à de mercados avançados, integração ativa na cadeia global de suprimentos, competitividade na produção dos principais sistemas automotivos e capacidade de desenvolvimento de projetos globais.
O setor automotivo é muito importante para a nossa economia, representando algo em torno de 22% do nosso PIB industrial.
A diretoria.