NA CONTRAMÃO DA CRISE POLÍTICA, OS MERCADOS NÃO PARAM

Na contramão da crise, nesta semana o grupo Carrefour anuncionou que deve investir 1,8 bilhão de reais no Brasil em 2019, mesmo valor previsto para 2018, com foco na expansão da rede de lojas, conforme noticiou a agência internacional Reuters, por meio de nota.
Ainda de acordo com o comunicado, a companhia planeja abrir 20 novas lojas do segmento de atacarejo sob a bandeira Atacadão no próximo ano, mantendo o ritmo de inaugurações deste ano.
Outros formatos que devem receber recursos são o Carrefour Market (supermercado de proximidade) e o Carrefour Express, disse o grupo varejista, sem informar o volume de lojas que serão abertas.
Por volta das 11:30, as ações do Carrefour Brasil, que não compõem o Ibovespa, recuavam 1,22 por cento, cotadas a 14,56 reais. Em 2018, a desvalorização acumulada é de pouco mais de 3 por cento.
No Brasil desde 1975, a empresa tem mais de 570 lojas no país. Com lojas em formatos tão variados quanto hipermercados e lojas de bairro, a rede ainda tem drogarias, postos de combustível e serviços financeiros.
Na BOVESPA desde 2013, o valor movimentado até 2017 foi de R$ 5.125 bilhões. Por trimestre, nos últimos 2 anos, a média de faturamento líquido foi de quase R$ 200 milhões/trimestre.
E não é somente as redes de supermercados globais que não param de crescer. Os supermercados locais e regionais também estão aumentando seu número de lojas. No interior de São Paulo e na capital, com o avanço dos bairros residenciais, cada vez mais distantes dos centros urbanos, unidades de mercados de pequeno, médio e grande porte são abertas diariamente.
A competição ganha força porque boa parte das novas unidades possuem investidores, ou seja, os investimentos de novas lojas não partem somente dos recursos da rede, mas de investidores externos que passam a ter participação na loja selecionada.
Com isso, podemos dizer quem em meio a crise, esse segmento não parou, pelo contrário, ganhou força e expandiu rapidamente. Podemos ainda dizer que não se tratam mais de mercados, mas de shoppings que locam seus espaços para produtos de uso doméstico, já que boa parte do estoque não pertence às redes, e os espaços mais bem localizados são vendidos para as grandes companhias fornecedoras.

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