Novo Ministro das Relações Exteriores pretende ampliar negócios com a China

(Tempo para leitura: 4 minutos)
Mais alinhado com o atual formato de pensamento do governo americano, o novo Ministro das Relações Exteriores do Brasil promete, ainda este ano, aumentar a relação com a China, desgastada nos últimos 2 anos.

Da fala do Ministro
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que o Brasil pretende ampliar e diversificar as relações econômicas e comerciais que têm com a China. Em audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o chanceler acrescentou que a relação com o país asiático está entre as prioridades do governo brasileiro. Ao iniciar sua fala, o ministro das Relações Exteriores disse que a China é um dos países priorizados pelo Brasil e que, além de ser o maior parceiro comercial, é um dos nossos cinco maiores investidores estrangeiros.

Da Relação Brasil e China
O comércio bilateral cresceu em 2020, apesar da pandemia, para volume recorde de US$ 102,5 bilhões, com saldo superavitário para o Brasil de US$ 33 bilhões. Segundo o Ministro, o Brasil quer um relacionamento econômico e comercial maior e mais diversificado com a China. Nossas exportações, ainda concentradas em poucos produtos primários, poderão expandir-se em quantidade e em variedade, conforme ele aponta. Essa fala vem em bom tempo, já que por outro lado, diversas autoridades tem manifestado preocupação entre a relação dos países, haja vista o discurso das lideranças políticas brasileiras.

Da tendência e importância da relação
Em 2020, a China absorveu 32,3% de exportações brasileiras, o que propiciou ao nosso país superávit comercial de US$ 33,8 bilhões. O Brasil responde hoje por 4% de tudo que a China importa, e esse número cresce para 22% no caso do agronegócio. E ainda há espaço para avançar. Caso a China cresça a uma taxa anual de 4,6% na próxima década, as exportações podem saltar de US$ 34 bilhões ao ano, para US$ 53 bilhões. Ou seja, o crescimento econômico de lá, reflete e empurra nosso crescimento econômico aqui. Principalmente a médio e longo prazo.

Créditos da foto: Photo by Alana Harris on Unsplash
Retirado e baseado do site EBC

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