O ano de 2017 veio cheio de incertezas e com muito pessimismo político. Diante deste cenário, era difícil acreditar que seria um ano bom para o empresário brasileiro, e principalmente, para o Comércio Exterior. No entanto, uma tomada de ação em algumas políticas econômicas (esferas nacional e internacional) bem como a própria rotina do empresário brasileiro, fortaleceram e tornaram esse ano melhor do que as expectativas.
A tomada de algumas ações políticas tem relação com situações e medidas que estão ligadas a grandes investidores. Quando se mexe e se altera coisas que afetam diretamente mega investidores (e para o bem destes), automaticamente as especulações de mercado e as tendências de investimentos são acionadas. Isso ocorre porque situações como a mudança da lei trabalhista – por exemplo – interferem e são desejos deste público (mesmo que minoria). Uma vez que anseios como estes são atendidos, automaticamente a mídia e a especulação de mercado se comportam positivamente, já que a interferência destes investidores afeta diretamente o bem estar da economia como num todo. Não só aqui no Brasil, mas no exterior, políticas assim foram colocadas em prática, e isso favoreceu de certa forma alguns setores econômicos.
Além deste item, podemos destacar também que o empresário se tornou mais forte e mais independente do cenário de pessimismo este ano. Foram tantos escândalos e tanta coisa acontecendo no cenário político, que o empresário acabou optando por seguir sua vida e tocar o seu negócio, deixando de lado os noticiários. Além disso, a demissão em massa nos últimos 2 anos foi transformada em oportunidade de empreender. Muitos novos negócios surgiram e novas maneiras de gerir uma empresas foram criadas.
Desta forma, e unindo estes dois pontos, foi possível notar que em grande parte dos setores industriais e comerciais, uma melhora (mesmo que ainda não significativa) já ocorreu. Inclusive, para muitos empresários este ano ainda poderia ter 1 ou 2 meses a mais para dar conta de tocar os negócios em andamento e aproveitar as oportunidades de mercado.
A expectativa é que 2018 seja um grande ano e que a política não interfira diretamente nos nossos negócios. Mas principalmente, que propicie a prática do comércio exterior de maneira sólida, competitiva e duradoura.
A diretoria.