2018 E O AUMENTO DAS IMPORTAÇÕES

Com a economia voltando a ter estabilidade, mesmo que ainda não seja da melhor forma, um processo natural deve ocorrer com a economia brasileira e as importações: aumento do volume das importações e de novas empresas se tornado importadoras.
E este ciclo parece inevitável num primeiro momento, uma vez que com a crise, diversas empresas nacionais deixaram de existir ou se enfraqueceram muito. Além disso, novas tecnologias e investimentos devem chegar ao Brasil para um novo clico econômico.
O primeiro item, relacionado a crise e fechamento de empresas, tornou-se um grande vilão para diversas companhias, principalmente de grande porte. Isso porque num reaquecimento econômico, seria natural que houvesse um aquecimento e retomada de compras de produtos no mercado nacional. Porém, com o fator crise, diversas empresas fecharam, sem contar as que se enfraqueceram e se endividaram. Para cobrir essa lacuna, será inevitável que as empresas importem mais para surprir tal demanda e que outras empresas passem a ampliar ou inaugurar um novo negócio voltado a importação e distribuição de componentes e peças de reposição. Este talvez o maior mercado que sofrerá com o incremento das importações.
O segundo item, que trata das novas tecnologias e investimentos, tem toda relação com esse aumento do volume de importações esperado. Para evidenciar isso lembramos que duas legislações já estão em vigor: A redução do Ex-Tarifário de 2% para 0% no Imposto de Importação para Bens de Capital e Bens da Indústria da Tecnologia da Informação; O fim do Super IPI para os carros importados, reduzindo de 55% para 25%. Além disso, com o câmbio no patamar de 3,20, ainda é compensador para algumas empresas multinacionais investirem em suas filiais no Brasil, haja vista que a desvalorização dos últimos anos auxilia nesse sentido.
Portanto, e apoiado por estes dois fatores, será um ano de cautela e observação no âmbito da Balança Comercial. Não podemos e não devemos ter uma Balança tão superavitária como tivemos no ano passado e teremos neste ano. Um equilíbrio é saudável, e para isso, é essencial termos cuidado com as políticas econômica, fiscal, assim como na área de desenvolvimento e relações internacionais.

A diretoria.

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