Chile, Bolívia, Brasil, Venezuela, Alemanha, França, EUA: a política nunca esteve tão presente em cada um destes países. E o que está por vir para o próximo ano?
América do Sul
Como é sabido, as últimas semanas tem sido bastante turbulentas na América do Sul. O que antes parecia ser um problema apenas do Brasil e da Venezuela, agora virou um problema crônico em todo o território.
Claro que na Venezuela o problema acaba afetando mais a população, haja vista o estado de calamidade do país.
Porém, Brasil, Argentina, Chile e agora a Bolívia entraram no circuito de países com problemas populares. O último, em função da renúncia do atual presidente. O histórico Evo Morales, tido por muitos como o maior presidente da história da Bolívia, não resistiu à pressão da oposição, após vitória na última eleição. As irregularidades no processo eleitoral e a forte oposição culminaram na saída do presidente.
O próximo ano será bastante acalorado para estes países, que em meio as crises políticas, precisam urgentemente de reformas estruturais para continuarem/retomarem o crescimento.
Estados Unidos
A situação também é delicada. Com a eleição se aproximando e rumores de impeachment, o presidente Trump nunca esteve tão perto da reeleição e da renúncia ao mesmo tempo. A forte oposição somada aos acontecimentos que mancham a imagem do presidente em relação a escândalos políticos só fortalecem a população que não suporta seu presidente. A economia não vai mal, mas também é criticada pela oposição.
O país possui uma grave discussão sobre controle político, com constantes discussões sobre racismo, gastos com a indústria bélica, guerras, e com a crise internacional envolvendo a China.
O próximo ano também deve ser de muita intensidade, já que a eleição sempre traz aspectos que pretendem derrubar os candidatos. Fora isso, a pressão por um cessar fogo na crise com a China deve influenciar os votos até as eleições.
Europa
O Brexit ficou para 2020. Somado a isso, a crise popular na França, a crise ética e moral das Alemanhas ao comemorar 30 anos da queda do muro de Berlim, somadas as crises dos países do leste europeu, só apimentam a política global.
O discurso de que o mundo vai bem e a globalização uniu os povos parece ser falácia.
O acesso a mais informações e as dificuldades de competitividade e de crescimento social e sustentável são discussões que ficarão ainda mais fortes no velho continente para 2020. Além disso, os problemas com imigração devem continuar.
2020 será um grande ano, para todo o planeta!
