Importação de peças para carros por oficinas mecânicas

(Tempo para leitura: 4 minutos)
A importação de peças automotivas é bem comum no Brasil. Não só por montadoras, como por distribuidoras e por empresas que trabalham focadas em mercado de reposição, comumente chamado de mercado de peças paralelas. Mas você sabia que uma oficina mecânica também pode importar? É sobre isso que vamos falar agora.

Posso importar como uma oficina?
Sim. Qualquer empresa devidamente registrada, com seu CNPJ em dia, independente de ser MEI ou qualquer outro tipo de empresa, pode importar sim. Também pode importar uma grande lista de itens, como peças de motor, válvulas, centrais de transmissão, ferramentas, entre outros itens. Esse modelo de importação é bastante competitivo para pequenas quantidades, inclusive. Com um pedido de 5 mil dólares de mercadoria, uma oficina consegue ser competitiva tanto para importação de itens para uso próprio, quanto para peças que vai poder revender depois. Claro que peças originais dos carros não podem ser importadas, porque em sua maioria, possuem exclusividade de comercialização com as montadoras ou concessionarias. Mas tirando essa condição, as demais podem sim ser importadas, inclusive com a marca da sua oficina.

E como faço para começar a importar?
O ideal é iniciar com peças de giro e pensar em pequenos lotes marítimos. Teste amostras antes de realizar importações formais. Se necessário, desenvolva sua marca para importação das peças, assim você conseguirá inclusive agregar valor a sua empresa, podendo inclusive, vender pela internet. Além disso, uma dica importante é pensar sempre em fazer a operação 100% correta. Nunca como pessoa física, nunca com valor menor do que o normal. Sempre pensar em importação formal, com uso de Radar, e com nota fiscal. Assim você evitará problemas e conseguirá ter uma competitividade para vender no atacado.

Dicas para importação destes itens
Se você utiliza peças e ferramentas que são controladas pelo Inmetro, evite inicialmente esse tipo de importação. Também evite ter logo de cara, um mix de produtos. Foque em alguns de maior saída e vá complementando sua linha aos poucos. Homologue as peças, teste-as. Tudo isso antes da importação, para evitar problemas de qualidade, mas também problemas de ordem técnica, como por exemplo, um padrão diferente de medida no Brasil em relação ao produto importado.

Créditos da foto: Photo by Sten Rademaker on Unsplash
Retirado e baseado de blog da EMME

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