O Comércio Exterior é uma atividade relativamente nova no Brasil, se considerarmos que pós década de 90 o Brasil de fato abriu suas portas para o mundo. Três vertentes do comércio exterior podem ser trabalhadas para proporcionar competitividade às empresas brasileiras: a importação de mercadorias; a exportação de mercadorias e; o comércio exterior de serviços.
O primeiro, ainda que muito criticado por alguns protecionistas, pode sim gerar competitividade ao empresário, uma vez que produzir no Brasil custa muito caro. Além disso, nem todos os insumos são produzidos no país, o que leva a empresa a tomar a decisão de comprar no exterior para poder industrializar aqui, e possivelmente exportar tal bem acabado. Outra faceta interessante da importação são as tecnologias. Importar é trazer novos conhecimentos para o país, desenvolvendo e melhorando a qualidade de nossos produtos e serviços.
O segundo, a exportação, tem sido cada vez mais comum, mas não por isso tem se tornado tarefa fácil. Exportar é ganhar novos mercados, é poder diferenciar-se da concorrência, ganhando em qualidade e transformando o fluxo de caixa da empresa em recebimentos muitas vezes antecipado, ao invés do tradicional prazo aplicado no mercado doméstico.
Já o terceiro, comércio exterior de serviços, é uma plataforma pouquíssimo explorada pelos brasileiros e onde atualmente somos mais competitivos. Vender serviço não envolve logística de entrega, estoque, essa movimentação que torna o produto caro no Brasil. E por isso, boa parte de nossos serviços hoje, desde gestão a publicidade, são altamente bem vistos lá fora, mas pouco explorados em desenvolvimento de mercado.
Portanto, desenvolver atividades em comércio exterior pode tornar sua empresa mais competitiva, mais lucrativa e com diferenciais em relação aos seus concorrentes. Precisa ter um pouco de ambição e ousadia para querer desbravar, mas o resultado tende a ser saboroso.
A diretoria.