Nesta semana, economistas de instituições financeiras mantiveram a projeção para a expansão da economia brasileira no fim de 2018. Foi razoavelmente positiva a nota, porém, poderia ser melhor.
Em paralelo, aumentaram as previsões para inflação e dólar, conforme podemos ver abaixo:
Inflação: subiu de 4% para 4,03%;
Dólar: subiu de R$ 3,65 para R$ 3,70;
PIB: foi mantida em 1,55%;
Taxa de juros: foi mantida em 6,5% ao ano
A inflação foi puxada para cima graças ao movimento da greve dos caminhoneiros. Já o dólar, muito em função do mercado externo e também das pesquisas eleitorais.
Se mantidas as previsões de ambos, ainda assim será um ano razoável, haja vista todo o turbilhão de emoções que estamos vivendo.
Copa do Mundo, eleições, greves de caminhoneiros e de órgãos públicos.
Conflito China e Trump, alta do petróleo, encontros históricos do líder norte coreano com lideranças globais.
Eis uma série de situações que nem os melhores economistas conseguem prever consequências.
Com a aproximação das campanhas eleitorais e com a probabilidade de que as reformas estruturais pleiteadas pelo governo não sejam conduzidas neste ano, a instabilidade ainda vão incomodar mais, assim como investimentos deixarão de acontecer.
Um ano de desafios, mas que certamente tornarão o brasileiro ainda mais forte.