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(Tempo para leitura: 4 minutos)
A exportação é um tema bastante complexo para o empresário brasileiro. Isso por conta de várias coisas, mas principalmente pela dificuldade em encontrar clientes e ser competitivo. Porém, um mercado com alto potencial de sucesso para desenvolver é o chamado mercado da saudade. E é sobre ele que vamos falar agora.

Quem é o mercado da saudade?
O mercado da saudade é caracterizado por ser um mercado onde imigram cidadãos de uma mesma região ou pais, para residir e trabalhar durante um tempo ou pela vida toda. É comum por exemplo, encontrar o mercado da saudade brasileiro em Miami, Portugal, Itália, Irlanda, Argentina, Nova Zelândia, Japão, enfim, países onde a comuna brasileira imigrou em massa nos últimos anos. Por estarem longe de suas famílias ou de sua terra, este imigrante sente a falta do produto brasileiro e pagaria caro para ter acesso a ele. Coisa que já acontece em vários mercados, como o de Londres, no Reino Unido. Destacam-se produtos como chocolates, panetones, refrigerantes, feijão, doces, enfim, tudo aquilo que remete fortemente o gostinho de Brasil.

Como ficam os preços de venda para este mercado?
Por ser um mercado fortemente movido pela emoção, os preços não necessariamente são baixos, até porque, muitas vezes o produto não chegará barato no exterior, devido a falta de escala e altos custos logísticos por valor agregado. Não bastasse isso, a depender da rede de distribuição, as margens de lucro sobem para este tipo de produto, devido a força de consumo que ele exerce.

Dicas finais
Se você é um exportador ou pretende ser, e possui em sua linha de produtos itens tipicamente brasileiros, invista num bom mapeamento do mercado da saudade, até porque, uma vez que o produto acessa o imigrante, certamente esse mesmo fará propaganda de graça da experiência para o seu vizinho nativo e para toda sua comunidade imigrada. Existem, inclusive, inúmeras comunidades assim espalhadas por todos os cantos do planeta. Basta mapear e orçar bem o custo logístico da operação, além de avaliar bem a competitividade local e as adequações a que este produto possa ter.

Créditos da foto: Photo by Tiago Celestino on Unsplash
Retirado e baseado de Blog da EMME

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