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A balança comercial brasileira acumulou recorde histórico de US$ 36,219 bilhões no primeiro semestre de 2017, valor 53,1% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado, o que representa o melhor resultado de toda a série histórica, iniciada em 1989. O desempenho recorde se repete na avaliação isolada do mês de junho, cujo superávit (US$ 7,195 bilhões) também foi o melhor da série histórica.
De acordo com o Ministro Marcos Pereira, a previsão para 2017 era de pouco mais de US$ 55 bilhões de superávit. Considerando que em seis meses chegou-se a quase US$ 40 bilhões, é possível prever superávit aproximado de US$ 60 bilhões para o ano.
No semestre, houve crescimento tanto nas exportações quanto nas importações. Diversos produtos tem apresentam bom desempenho nas exportações, tanto agrícolas, minerais, industrializados como automóveis, semimanufaturados de ferro, aço e veículos de carga. As importações também estão em recuperação, principalmente de bens intermediários, de insumos para a agricultura e petroquímica. Isso representa economicamente um primeiro sinal da recuperação da economia.
Os principais países de destino das nossas exportações, ao longo do semestre, foram: China (US$ 28,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 12,9 bilhões), Argentina (US$ 8,3 bilhões), Países Baixos (US$ 4,7 bilhões) e Chile (US$ 2,5 bilhões).
Os principais países de origem das importações foram: China (US$ 12,51 bilhões), Estados Unidos (US$ 12,50 bilhões), Argentina (US$ 4,6 bilhões), Alemanha (US$ 4,4 bilhões) e  Coreia do Sul (US$ 2,6 bilhões).
Nas exportações, destaque para o aumento (no semestre) do volume vendido em alguns setores como veículos de carga (+59,2%) e de passageiros (+52,8%), entre os manufaturados. Já na importação, destaque para a queda nas compras de bens de capital (-27,6%).

A diretoria.

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