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Em mais um estudo internacional, a Euromonitor, agência internacional, apresentou 8 megatendências que serão mais influentes até 2030 na alimentação. São ideias inovadoras e sustentáveis.
A ideia é que nos próximos anos, as empresas que conseguirem pensar fora da caixa, consigam abrir novas portas e frentes de consumo.
As 8 megatendências são:
1. Vida saudável: A indústria de alimentos continua a redirecionar seu foco do controle de peso para a nutrição e o bem-estar. O segmento está vendo um aumento no movimento “De volta à natureza”, caracterizado pelo consumo de “alimentos crus” e daqueles que não foram cozidos/processados ou aquecidos acima de 48ºC a fim de preservar a maioria das vitaminas e minerais dos ingredientes. Além disso, com o açúcar se tornando o novo vilão no debate sobre obesidade, os snacks saudáveis, as gorduras boas e os grãos voltaram à tona.
2. Alimentos premium: A indulgência é e sempre será um fator importante na indústria de alimentos. No entanto, ela está mudando de forma uma vez que os consumidores desejam produtos diferentes para ocasiões diferentes e em diferentes regiões geográficas. A tendência “Redefinindo Indulgência” está sendo alterada por meio da seleção dos ingredientes utilizados e pela busca por saúde, sustentabilidade e sabor.
3. Vide ética: Alimentos à base de plantas trazida pela “Geração X”, essa tendência é a que está se propagando mais rapidamente na indústria alimentos, com 30% dos consumidores relatando que estão preferindo comprar localmente. Há uma nova ênfase nos alimentos à base de plantas, que utilizam proteínas vegetais e de insetos, que evitam resíduos, e com procedência local.
4. Maior experiência: A ênfase dos consumidores está mudando da posse de bens materiais para a experiência. Cases de sucesso dentro desse movimento são evidenciados pelas marcas Kellogg, que oferece cereais feitos sob medida para a marca Bear Naked, e a KitKat que se aproxima do cliente por meio da personalização das embalagens.
5. Reinvenção dos shoppings: Os canais de varejo moderno (supermercados e hipermercados) serão responsáveis por menos da metade do varejo de bens de consumo até 2021. Em alimentos, esses canais ainda são muito importantes. Contudo, principalmente nos mercados ocidentais, modelos de negócios alternativos, como serviços de assinatura e modelos híbridos on-line / off-line, estão mostrando um forte crescimento.
6. Migração do consumo: Resultante da crescente emigração da população muçulmana para ao redor do mundo, esta tendência afeta principalmente os ingredientes e as refeições prontas. As tendências alimentares tendem a acompanhar a migração, portanto é esperado que já em 2018 haja um aumento de refeições na Europa Ocidental com inspirações do Médio Oriente. Alimentos que seguem a tradição Halal é outra área para se prestar atenção.
7. Alimentos de classe média: Principalmente impactando as categorias básicas de alimentos, esta tendência está se tornando mais relevante nos mercados onde os lares estão encolhendo. O número de famílias monoparentais nos Estados Unidos dobrou nos últimos 20 anos. Enquanto isso, a desigualdade de riqueza está piorando, com grupos de baixa renda crescendo em todo o mundo à uma taxa muito mais rápida do que há uma década.
8. Consumidores conectados: Tornando-se cada vez mais comum na Ásia, mas também em cidades metropolitanas como Nova York, Londres e Hong Kong, a tendência de uma proposta não relacionada a produtos está se manifestando através das redes sociais e canais de distribuição digitais.

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