Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente da China, Xi Jinping, em Pequim 09/11/2017 REUTERS/Damir Sagolj

Mesmo com a prisão do ex-Presidente Lula, o dólar subiu e a BOVESPA caiu. O que justifica isso? O confronto Trump vs. China.
Na última semana, o Brasil parou para assistir a prisão do ex-Presidente, Luis Inácio Lula da Silva. Ver seu ex-Presidente preso é doloroso, mas que mostra o cumprimento, ainda que em passos lentos, de uma justiça trabalhando contra à corrupção. Neste interím e com boa parte do cenário econômico conspirando a favor, a tendência era um dólar mais baixo e uma BOVESPA mais forte.
Porém, o que se viu foram fenômenos contrários: forte alta do dólar americano, e queda da BOVESPA.
A incerteza sobre as eleições também interferiram neste resultado, porém, o maior fator é o que vem do meio externo. Ainda que possa surtir em oportunidade para o Brasil, em relação ao confronto USA e China, a insegurança global tem afetado às economias em desenvolvimento.
Uma Guerra Comercial nesta altura do campeonato é o que ninguém quer. Para um país com tanto sofrimento político e econômico nos últimos anos, a retomada do crescimento era um fator que começava a animar. Agora com o efeito das políticas de Trump, mesmo em recuperação, estamos sentindo na pele nossa fragilidade.
Não se sabe até quando se sustentarão tais medidas protecionistas, num mundo tão globalizado como este em que estamos vivendo. Proteger as fronteiras parece retrocesso, uma volta aos anos 60.
Hoje, a Organização Mundial do Comércio trabalha justamente no sentido inverso: abrir as fronteiras e tornar o mundo cada vez mais unido, com as cadeias de produção cada vez mais colaborativas e com a migração de trabalho e processos para os países mais humildes.
Numa dessas, todo este trabalho dos últimos anos cai por terra e o que nos resta é acompanhar daqui, tentando, caso a Guerra Comercial se confirme, aproveitar as oportunidades deixadas por China e USA.

A diretoria.

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