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O Segundo Turno das eleições está chegando e com ele, muitas incertezas. Parece cada vez mais evidente que o PSL vai levar essa eleição, já que Bolsonaro lidera com folga as pesquisas.
Diante desse cenário, o que podemos esperar para o Brasil e sua política internacional?
Primeiramente, ambos candidatos não possuem propostas objetivas sobre o tema. Isso é bastante ruim. Ambos sinalizam acordos com diversos países, mas na prática, ambos não possuem experiência com políticas internacionais.
Podemos esperar pelo lado do PT a manutenção dos atuais acordos e uma ou outra atualização pelo parâmetro global, que forçadamente pode sair, ou até mesmo, o definitivo acordo Mercosul – União Europeia, previsto para ser concluído diversos anos atrás.
Pelo lado do PSL, acordos mais diferentes do que estamos acostumados podem surgir, tal qual uma nova parceria com EUA e alguns acordos bilaterais. Talvez até o rompimento com o Mercosul, já que Bolsonaro sempre faz pesadas críticas aos países membros do bloco.
Do ponto de vista logístico, pouco se fala. Ninguém ousa citar a questão de uma reformulação da malha viária do país, como o incentivo e o aumento das ferrovias. Ambos candidatos sequer tocaram no tema até aqui.
Sobre os posicionamentos quanto aos atuais conflitos comerciais, nada de bom pelos dois lados. Um apoiará os EUA e o outro a China, e nem precisamos falar quem apoiará quem. Dependendo de quem ganhar, nenhum posicionamento claro e efetivo na ajuda para aliviar a tensão dos dois países.
Pelo lado do desenvolvimento industrial e políticas para exportação, nada planejado e comentado até aqui. Melhoria dos portos e aduaneira: podemos acreditar que será dada continuidade na questão dos avanços aduaneiros em vigor, porém, na questão portuária, nada tem sido dito também.
Em suma, ambos os candidatos pouco exploram o tema dos negócios e políticas internacionais. Falta capacidade e análise crítica para esse tema.
Aguardemos!

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